Derivados das motos no campo: Do trabalho ao lazer

 Derivados das motos no campo: Do trabalho ao lazer

Modelos e derivados das motocicletas auxiliam no trabalho rural sem deixar de ser uma opção de lazer

É cada vez mais comum no interior do Brasil a presença de agricultores usando motos enquanto realizam suas tarefas. Afinal, os produtores rurais de pequeno porte descobriram que as motos podem ser mais baratas e eficientes do que os animais para realizar alguns trabalhos no campo.

A utilização de motocicletas e sua importância para as atividades da agricultura familiar foi reconhecida pelo governo federal em 2018. Por meio do programa Pronaf Mais Alimentos, o BNDES disponibilizou uma linha de crédito especial para que o produtor rural adquirisse sua moto com mais facilidadeAs taxas de juros variam de 0,5% e 4,6% ao ano e o prazo poderia chegar a 120 meses, com carência de até três anos. 

Assim, dois modelos passaram a tomar conta do campo brasileiro, a começar pelas Big Trail. Já conhecidas pelos praticantes de Motocross, elas são classificadas pelos fabricantes como modelo de moto de baixa e média capacidade cúbica e são destinadas ao uso tanto em vias pavimentadas quanto em terreno não pavimentado, emplacando-se na segunda categoria mais popular no Brasil.

Além delas, outro tipo de veículo, derivado das motos, que também tem se tornado instrumento de trabalho no campo são os quadriciclos. Com suspensão e quadro que remetem às motocicletas, esses veículos de quatro rodas também são chamados de ATV (All Terrain Vehicle). Famosos como veículos de lazer, os quadriciclos têm conquistado espaço entre produtores rurais como um instrumento de trabalho.

A Honda é uma das marcas que também fabrica produtos, como motores estacionários e roçadeiras, e um quadriciclo utilitário. Um dos mais famosos da marca japonesa é o quadriciclo Fourtrax 420 é vendido desde 2002 no Brasil e tem conquistado agricultores com sua aptidão para o trabalho. 

O Fourtrax é equipado com um motor de um cilindro, 420 cc, alimentado por injeção eletrônica, produz 26,9 cv de potência máxima e 3,4 kgf.m de torque, capaz de puxar um pequeno reboque. Além disso, possui um diferencial dianteiro autoblocante dotado de sensor de torque e limitador de deslizamento, com seletor de tração 4×2 ou 4×4.

A inovação tecnológica das motos Big Trail e dos Quadriciclos foi tamanha que os próprios agricultores passaram a desejá-los não mais somente como modal de transporte e lazer, mas de uma maneira a otimizar seu trabalho no campo.

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