A importância da manutenção preventiva da transmissão da motocicleta

 A importância da manutenção preventiva da transmissão da motocicleta

De corrente, correia ou cardã, as transmissões precisam de inspeções periódicas

Diferentes motos possuem diferentes potências e, consequentemente, diferentes transmissões de marcha ao acelerar. Porém, mesmo que os modelos, designs e outras atribuições se diferenciem, o cuidado que os proprietários precisam ter com suas motos é o mesmo.

Um cuidado especial que deve ser tomado são com as transmissões da motocicleta. Elas consistem num conjunto de engrenagens e corrente que transmitem a força motriz do motor para as rodas.

Geralmente, as motos possuem transmissões entre 4 e 6 marchas e podem funcionar por meio de correntes, correias e cardãs.

Os tipos de transmissão

Há 3 tipos de transmissão nas motocicletas. São eles:

Correntes

É o tipo mais comum, sendo o preferido das fabricantes por conta de seu baixo custo de produção. Este modelo está no mercado há muitos anos e um de seus diferenciais é a dificuldade em sobreaquecer.

Porém, as correntes acabam dando mais trabalho por exigirem uma maior manutenção, como limpeza e ajustes regularmente. Além disso, elas devem ser trocadas a cada 25 ou 35 mil quilômetros.

Correias

As correias estão mais presentes em motos custom (grande porte), porém também podem ser utilizadas em motocicletas menores como a XTZ 250 Lander e a Yamaha Tenere 250.

Elas têm um funcionamento semelhante ao das correntes, porém a presença da coroa e do pinhão é substituída por duas polias. 

Feitas de borracha, sua resistência é muito mais alta que a das anteriores, além de possuir alta durabilidade e somente precisar de trocas após os 100 mil quilômetros rodados. 

Porém, seus contras são que a peça é um pouco mais difícil de ser encontrada e sua troca é mais complicada.

Cardãs

Este último tipo consiste num sistema muito semelhante aos usados em carros com tração traseira. Nele, um eixo sólido é responsável pela transmissão de potência para a roda.

Este tipo de transmissão é encontrado em big trails de alta cilindrada, como a BMW R 1200 GS.

Uma de suas principais vantagens é ser um sistema silencioso e que dificilmente fica sujo por ser fechado, diminuindo a necessidade de limpeza. Porém, é um sistema bem mais caro de transmissão.

Como realizar a manutenção da transmissão?

Independentemente do tipo de transmissão, cada uma necessita de um check-up eventualmente para garantir o bom funcionamento de sua motocicleta.

Nas motos com transmissão de corrente, por exemplo, a manutenção é um 

pouco mais exigente. Muito comuns, elas estão muito expostas ao ar livre e necessitam de eventuais limpezas, lubrificações e ajustes de tensão.

A moto deve estar lavada e a corrente deve ser limpa delicadamente com um pincel embebido em produtos não agressivos. Após isso, o lubrificante deve ser aplicado com óleo para engrenagens e os parafusos apertados, porém nunca muito justos.

Já as correias, mesmo que aparentem estar em bom estado, precisam ser inspecionadas periodicamente. Suas borrachas podem ser hidratadas com vaselina e sua tensão deve ser ajustada.

A correia não pode contar com rasgos, falta de pedaços e dentes, rachaduras e/ou detritos nos sulcos.

Por fim, o cardã, por mais que dê menos trabalho que as duas acima, deve ser desmontado periodicamente, a fim de evitar infiltrações de água no duto do eixo e no diferencial.

É recomendado que se consulte um mecânico de confiança para todas as inspeções e manutenções, principalmente do cardã.

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