Honda Hornet: Há três gerações no trono
Conheça a história da Honda Hornet, o modelo mais buscado, bem valorizado e impressionante da marca
O design de tirar o fôlego, desempenho de até 102cv e sua versatilidade são apenas três fatores que nunca tiram a rainha Honda Hornet do seu trono de moto mais cobiçada.
A Hornet surgiu no Japão em 1998. Seu nome significava “zangão” ou “vespa”, existem rumores que a denominação se deve à traseira arrebitada e volumosa, como as dos insetos em questão.
No Brasil, entretanto, a moto chegou apenas em 2004. Era a segunda geração do modelo, que na Europa já estava na quarta. Mas isso não foi problema, já que foi um sucesso imediato e o Brasil se tornou o maior comprador de Hornet no mundo, naquele ano.
A partir de então, a Hornet conquistou muitos fãs com seu design chamativo e performance marcante. O motor era de quatro cilindros em linha, 599 cm³, quatro válvulas por cilindro, comando duplo no cabeçote e refrigeração líquida rendia 96,5 cv de potência máxima a 12.000 rpm e torque de 6,4 kgf.m a 9.500 rpm.
Diante disso, já é possível ouvir o ronco que a Hornet fazia, no entanto, seu desempenho furioso exigia certa habilidade do piloto. Sua velocidade máxima era superior a marca de 200km/h. O design contava com farol redondo e grande, retrovisores quadrados, painel clássico com dois relógios, e escape elevado.
Além desses detalhes, o freio dianteiro com dois discos flutuantes e o disco simples traseiro, um conjunto herdado das esportivas CBR 600F e CBR 600 RR também atraiam olhares de quem passava.
Depois e 4 anos conquistando brasileiros, a Hornet sofreu suas primeiras alterações. O design mudou bastante, com linhas então mais modernas. O farol foi redesenhado, o painel passou a ser triangular e a vir por cima do farol e o escapamento foi rebaixado.
O motor foi recalibrado para gerar 102 cv de potência e os freios passaram a ter sistema C-ABS, mas opcionalmente. No entanto, em 2011, nasceu a terceira geração da Hornet após novas alterações.
O design se aproximou do exibido pela CB 1.000R. O painel mudou novamente de lugar e a rabeta ficou mais fina e perdeu as alças para garupa.
Essa versão durou até o início de 2014, quando a moto deixou de ser fabricada e deu lugar à CB 650F. Apesar de não ser mais fabricada no país, a sua fácil manutenção e os preços acessíveis mantém a Hornet no trono.
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