Kawasaki e Yamaha: juntas pelos motores a hidrogênio
Outras montadoras também se unem em projeto por uma nova alternativa de mobilidade.
Gigantes do motociclismo, Yamaha e Kawasaki vêm se dedicando à fabricação de motores a hidrogênio, projeto este que conta com outras importantes montadoras, como Mazda, Subaru e Toyota.
Enquanto a Yamaha trabalha para prover componentes internos e estudos relacionados à combustão e performance da usina, a Denso (pertencente à Toyota) tem o papel de auxiliar no desenvolvimento de injeção e velas.
Já a Kawasaki, que estuda essa tecnologia desde 2010, dá ainda mais peso ao projeto, inclusive prometendo lançar dez motos elétricas e híbridas ao longo dos próximos três anos.
Novos projetos Kawasaki
A Kawasaki apresentou sua moto elétrica Endeavor no Salão de Milão (EICMA) em 2019. Além dos dez lançamentos mencionados acima, a marca está trabalhando em um motor superalimentado usando hidrogênio na superesportiva H2.
Exemplo recente
Motos a hidrogênio são um tema novo, mas não inédito. Vale lembrar que no ano passado, a Xiaomi anunciou a primeira moto elétrica movida a hidrogênio do planeta, com previsão para chegar ao mercado em 2023.
Trata-se da continuação da linha Segway Apex, moto elétrica criada no final de 2019, cuja diferença principal se dá pela alimentação híbrida, ou seja, a inserção de cilindros de hidrogênio no motor elétrico.
Qual a diferença entre um veículo a hidrogênio e um elétrico?
Os veículos elétricos dependem da energia de uma bateria para se mover, enquanto os modelos a hidrogênio podem atuar de duas maneiras. Na primeira, queimando o componente em questão como se fosse gasolina ou etanol; o outro jeito é usando células de combustível de modo a modificar a queima do componente químico em energia elétrica.
Geralmente, as baterias usadas são menores do que as de veículos elétricos, pelo fato de a célula de combustível estar em frequente recarga.
Embora ainda não tenham impacto significativo no mercado, veículos hidrogenados vêm se tornando cada vez mais atraentes, sobretudo por: alcance e autonomia consideravelmente altos; rapidez de reabastecimento; menos barulhos e ruídos, além de não liberar gases liberar gases do efeito estufa.
As desvantagens aparecem quando o assunto é o custo de produção. É preciso criar uma robusta rede de abastecimento. Estudos estão sendo realizados para garantir segurança na aplicação por meio de tanques modernos e capazes de evitar vazamentos.
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