Precisa de CNH? 5 motos elétricas que podem ser pilotadas sem habilitação

Veja alguns modelos de motocicletas elétricas que precisam apenas de autorização específica para serem pilotadas

Uma das maiores expectativas da maioria dos adolescentes é completar 18 anos e, finalmente, tirar a tão sonhada carteira de habilitação. Este documento que trás consigo uma infinidade de significados existe há um bom tempo, mas foi apenas na década de 1980 que os primeiros prontuários foram lançados. 

Antigamente, as carteiras de motoristas eram bem diferentes dos modelos atuais. Por exemplo, elas não possuíam foto, por isso o condutor tinha sempre que andar com um documento com foto, geralmente era o RG. 

Foi apenas em 2008 que o Conselho Nacional de Trânsito estabeleceu novas regras e incluiu fotos à CNH, dando até novas funções ao documento, como ser utilizado no lugar do próprio RG, já que agora todos os dados pessoais estavam juntos em um único lugar.

E 14 anos depois, a CHN ainda continua sendo objeto de desejo de muitos que querem dirigir seus carros ou pilotar suas motos. Mas, em contrapartida, muitas coisas mudaram de lá pra cá, como por exemplo, o surgimento de patinetes elétricos e motos elétricas.

Esta última, aliás, vem se destacando cada vez mais no mercado. Além de todos os modelos e tamanhos que existem, há também as opções que não necessitam que o condutor tenha a carteira nacional de habilitação. Mas, por quê?

O que diz a legislação

Existem três categorias de veículos de duas rodas: as motocicletas, as motonetas e os ciclomotores, mas de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), apenas alguns exigem CNH. Abaixo, explicaremos mais sobre:

As motocicletas, definidas como “veículo automotor de duas rodas, com ou sem side-car, dirigido por condutor em posição sentada”, são os que exigem a CNH. As motonetas seguem a mesma regra e exigência.

Agora, os ciclomotores se encaixam em uma categoria diferente. Eles exigem apenas a AAC, que é a Autorização para Condução de Ciclomotores. Estes têm alguns requisitos, como:

• Conter 2 ou 3 rodas;
• Motor de combustão interna menor que 50 cm³ ou;
• Motor de propulsão elétrica com potência máxima de 4 kW e; 
• velocidade máxima de 50km/h.

A Contran faz algumas exceções do uso de CNH também em bikes elétricas com, no máximo, 25 km/h de velocidade (sem acelerador, somente pedal) e 350 watts de potência, os quais não precisam de emplacamento.

5 motos que não precisam de habilitação

No mercado nacional e internacional, diversos modelos fazem bastante sucesso – mas os preços podem se aproximar das motocicletas normais. Abaixo, listamos 5 das mais em conta:

S1 Smart Bike

Esta bicicleta elétrica conta com motor de propulsão elétrica de 250 watts, velocidade máxima de 25 km/h e autonomia de 40 km, além de ser movida a bateria de Li-lon de 5.8 Ah.

A bike elétrica pode ser encontrada no mercado entre R$ 6.390,00 e R$ 8.990,00.

Zero Luna

Já este modelo se trata de uma moto elétrica com motor de 350 watts que também conta com alimentação de bateria (neste caso, de chumbo ácido de 48V 12Ah) e 25 km/h de velocidade máxima.

A moto com autonomia de 30 a 40 km/l pode ser encontrada pelo preço sugerido de R$ 6.499,90.

Tailg Junior

Este outro modelo de motocicleta conta com motor de propulsão elétrica de 350 watts, velocidade máxima de 25 km/h e autonomia de 40 km, além de ser movida a bateria de lítio de 48V 10Ah.

A moto elétrica pode ser encontrada no mercado por R$ 5.490.

Caloi Mobylette

Já um dos modelos mais famosos, a tão conhecida mobilete, é uma moto elétrica com motor de 350 watts que também conta com alimentação de bateria (neste caso, de íon-lítio de 36V e 10.4Ah) e 25 km/h de velocidade máxima.

A moto com autonomia de 30 km/l pode ser encontrada pelo preço de R$ 9.799,99.

Tailg Dyfly

Por fim, este outro modelo da Tailg também conta com motor elétrico de 350 watts, velocidade máxima de 25 km/h e autonomia de 40 km, além de ser movida a bateria de chumbo ácido de 48V 12Ah.

Este modelo pode ser encontrado no mercado por R$ 10.990.

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