Diferenças entre os veículos de duas rodas: motoneta, scooter e motocicleta
Da mecânica até o uso mais indicado, conheça particularidades da motocicleta clássica, das tecnológicas Scooters e das Cubs
Atualmente, o mercado de duas rodas apresenta cada vez mais uma infinidade de modelos e opções. Principalmente para aqueles que ainda não têm um conhecimento tão amplo sobre o assunto, pode ficar extremamente difícil escolher um modelo para compra.
Uma boa opção é, além de olhar mais a fundo modelos específicos, buscar conhecer os distintos tipos desse veículo. Isto é, saber o que é uma motocicleta tradicional, uma scooter e motoneta. A partir disso já se torna mais fácil definir a versão ideal para sua vida e objetivos.
Vale ressaltar que o comum a todas as variedades é a necessidade do uso de equipamentos de segurança, todos indispensáveis para a segurança nas vias. Agora, sobre as distintas categorias de duas rodas, confira abaixo as principais características de cada.
Motocicleta
O clássico e mais comum tipo de motocicleta consiste em um veículo de duas rodas, com ou sem um side-car, que deve ser pilotado em posição “montada”. Possui um motor que deve impulsioná-la, presente em suas demais variações e categorias.
Grande parte da pilotagem é realizada com os pés, tendo em vista que o condutor deve, por meio deles, trocar as marchas e frear, por exemplo. O tanque de combustível costuma ficar na frente do piloto, o que às vezes pode incomodar em questões de aquecimento.
Dentre as demais classes abordadas nesta matéria, é a alternativa que apresenta maior capacidade cúbica, somada a uma suspensão mais robusta. Logo, essa é, indubitavelmente, a seleção perfeita para quem almeja usar o veículo também em áreas fora da cidade, saindo um pouco do mais comum cenário asfaltado. É também o mais indicado para longas viagens.
Mas, seu uso urbano também é ótimo. Possuem rodas grandes, comumente de 17 polegadas, enfrentando muito bem as ruas e proporcionando estabilidade.
Síntese: motocicleta clássica, melhor opção para off-road, possui embreagem, suspensão robusta e boa estabilidade.
Scooter
Essa categoria no mundo das motos tem uma nítida diferença com a motocicleta clássica, definida pelo modo de conduzir. Na scooter, o piloto vai sentado, com as duas pernas protegidas dentro da carenagem, enquanto em uma moto tradicional, ele vai “montado”.
A partir disso, já existe mais uma distinção: no modelo convencional, há a pedaleira, usada para trocar as marchas, e o freio de mão, ambos localizados ao pé do piloto. Na scooter, isso não é necessário, pois é utilizado o sistema de câmbio CVT, automático. O motorista só precisa acelerar e frear. Isso facilita, no geral, o uso para a mobilidade urbana.
Além disso, nesse grupo a tração também é feita pelo câmbio automático, enquanto numa moto tradicional isso ocorre pelas correias. Quanto à frenagem, a clássica conta com pedal de freio e freio motor, já a scooter deve ser controlada pelo freio traseiro e dianteiro, de forma balanceada.
Também é comum que uma scooter apresente um compartimento espaçoso, normalmente sobre o banco, possibilitando guardar objetos maiores. Nela, o tanque de combustível fica abaixo do assento, ou no assoalho abaixo dos pés, evitando desconfortos por calor. Algumas ainda possuem porta-luvas no escudo frontal, para carregar pequenos itens.
Em suma, uma scooter supre totalmente as necessidades de quem pretende conduzir em um centro urbano. Vários modelos apresentam inovações tecnológicas, até tomada para carregar seu smartphone. Para experiências off-road, não é a opção ideal. Também pode ser considerada uma alternativa de mais fácil adaptabilidade, em especial para os iniciantes.
Síntese: posição sentada, câmbio automático, compartimento espaçoso, praticidade.
Motoneta (CUB)
A motoneta, por sua vez, também é um tipo de veículo em que se pilota sentado, porém com os pés expostos, não protegidos como na scooter. São modelos com uma cilindragem mais baixa (entre 100 cm3 e 125 cm3). Versões mais básicas vem com rodas raiadas de ferro, mas algumas mais sofisticadas podem vir com rodas de alumínio.
Síntese: menor cilindragem, preços acessíveis, versáteis, fácil manutenção e simplicidade mecânica
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