Cresce procura para habilitação na categoria ‘A’. Mulheres são a maioria
Além do aumento expressivo no número de mulheres habilitadas na categoria, CNH também está sendo emitida com mudanças interessantes. Fique por dentro!
Durante a pandemia de COVID-19, um dos maiores destaques deste período foi, indiscutivelmente, as motocicletas. Por causa das restrições, o número de pedidos em aplicativos de delivery, tanto de comida, quanto de produtos em geral, cresceu de forma expressiva.
Além desse ponto, as motos têm também outras vantagens, como maior facilidade na locomoção em meio ao trânsito e o baixo custo em relação aos outros meios de transporte.
Mas é interessante observar que o apreço pelos veículos de duas rodas já vinha crescendo ao longo dos últimos dez anos. No Brasil, por exemplo, o número de pessoas habilitadas na categoria A, com Carteira Nacional de Habilitação (CNH), cresceu 50,9%.
Em 2012 existiam cerca de 23,3 milhões de habilitados para pilotar motos, enquanto no final do ano passado esse número já havia crescido expressivos 11,9 milhões, de acordo com dados divulgados pela Associação dos Fabricantes de Motos (Abraciclo).
Mais mulheres pilotando
Outro número que registrou aumento foi o de mulheres que se habilitaram na categoria A e, nos últimos anos, estão muito acima da média, registrando crescimento de 83,7%.
No final de 2021, o número de habilitadas era de cerca de 8.287.808. Por outro lado, analisando separadamente os homens, a alta dos adeptos também foi considerável e marcou crescimento de 43%.
Categoria A1, o que é?
Em junho deste ano começou a ser emitido, em todo o Brasil, um novo formato de CNH. O objetivo era tornar o documento mais moderno e com informações adicionais em inglês e francês, para facilitar a vida do condutor quando este estivesse fora do país.
Existe um novo campo onde é apresentado outras categorias de habilitações existentes. No caso dos veículos de duas rodas, além da categoria A, há a ACC que é exclusiva para pilotagem de motos de até 50 cc.
Mas a inserção da “A1” deixou algumas pessoas com dúvidas. Porém, o Ministério da Infraestrutura, em nota, esclareceu que não se trata de uma nova categoria ou alterações diretas na CNH.
Na realidade, a A1 está ligada à Convenção de Viena, acordo internacional que tem o intuito de facilitar o trânsito viário. Ou seja, a CNH brasileira passa a utilizar o padrão de categorias internacional, mesmo que não as tenha.
Trocar a CNH será obrigatório?
O novo modelo de CNH está sendo inserido gradativamente entre os condutores, isto é, para quem está tirando a habilitação pela primeira vez, renovando ou emitindo uma segunda via. A versão atualizada traz uma série de elementos gráficos que servem para evitar falsificações e trazer maior segurança.
O condutor pode escolher ainda, se a emissão da nova CNH será feita de forma física ou digitalmente, segundo a Resolução 886, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
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