A chegada da motocicleta no Brasil
Saiba quais foram as primeiras motos que chegaram ao Brasil
A motocicleta chegou ao Brasil no século XX, com importações norte-americanas e européias. Ao final da década de 1910, algumas marcas já estavam aqui, como por exemplo, Indian e Harley-Davidson, a belga FN de 4 cilindros, a inglesa Henderson e a alemã NSU. Com isso, houve o surgimento dos moto clubes e competições.
Na década de 1930, a primeira marca japonesa a chegar no país foi a Asahi, conhecida por ser uma moto de guerra. Durante a guerra, as importações de motos foram interrompidas, mas voltaram com notável expressividade após esse acontecimento.
A primeira montadora americana que veio para o Brasil foi a Indian Motorcycles.
A Harley-Davidson foi outra norte-americana que chegou em 1920 e faz sucesso até hoje.
A primeira moto a ser produzida no Brasil foi a Monark, em 1951, com motor BSA.
Também na década de 50, surgiram lambretas e vespas.
Na década de 1960, os carros foram popularizados e a demanda por motos caiu significativamente, mas na década seguinte voltou e marcas italianas e japonesas vieram.
Além disso, surgiram as marcas brasileiras FBM e a AVL. Aproximadamente nesse mesmo período marcas como a Honda, Yamaha, Piaggio e Brumana vieram para o Brasil. As duas primeiras conquistam o mercado do país.
O motociclismo no Brasil atualmente
Nos últimos cinco anos, segundo o Denatran, o número de motoristas habilitados com a CNH do tipo A teve um crescimento de 17,5%.
Ao longo do tempo, o mundo e suas ideias foram mudando. De acordo com o Denatran, de 2011 até o fim de 2020 houve um aumento de 95,7% de mulheres com a habilitação do tipo A. Isso é sinal de que os movimentos sociais, como a luta pela equidade de gênero, estão fazendo mudanças e as mulheres conquistaram espaços que eram dominados predominantemente por homens.
Outro dado surpreendente sobre a adesão dos brasileiros ao motociclismo é que a frota de motos aumentou 90% de 2009 a 2019.
O Brasil é o 7° país que mais produz motos do mundo. As motocicletas são muito amadas há muito tempo e por várias razões: são mais econômicas, auxiliam na melhora da mobilidade urbana e conferem uma sensação fantástica de liberdade.
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