Campeonatos de motocicleta: as diferenças entre o MotoGP e o Superbike
Campeonatos possuem motos especialmente feitas ou adaptadas para correr
Assim como no universo automotivo, há diversas competições automobilísticas no universo das duas rodas. Dentre elas, as maiores e mais importantes competições de motovelocidade mundiais são o MotoGP e o Superbike.
Porém, por mais que, de maneira simplificada, sejam competições que envolvem motos, algumas diferenças entre os campeonatos os diferenciam, como:
O funcionamento dos campeonatos
Nem todas as competições – seja de esportes ou do universo dos carros – seguem o mesmo tipo de regulamento. Isso também serve para as competições de moto.
O MotoGP – também conhecido como Campeonato Mundial de Motovelocidade – consiste na categoria máxima do motociclismo, administrada pela FIM (Federação Internacional de Motociclismo).
Criado em 1949, também ganhou subdivisões como a Moto2, Moto3 e MotoE. Todas as categorias têm uma idade mínima e máxima, sendo a do Moto3 e Moto2 de 16 a 28 anos e a do MotoGP de 18 a 50 anos.
Além disso, a MotoGP permite até duas motos por piloto, enquanto a Moto3 e Moto2 permitem somente uma. A competição também conta com 24 pilotos e 21 corridas em seu calendário.
Já o Superbike, por sua vez, também é um campeonato mundial e pode ser chamado de WSBK (ou World Superbike) e consiste numa série de provas em círculos permanentes.
Cada prova tem duas corridas e os resultados de cada uma definem o piloto campeão e também a construtora campeã, cada um tendo seu próprio campeonato.
Além disso, o Superbike conta com 26 pilotos e entre 7 a 10 etapas, podendo variar a cada ano. Além disso, cada competição conta com um tipo de motocicleta diferente.
Os tipos de motocicletas utilizadas
Existem diversos tipos de motos no mercado, mas nenhuma delas é exatamente como as feitas e/ou adaptadas para competições.
Primeiramente, para o MotoGP, as motos são construídas especialmente para uso em competição. Já no Superbike, as motocicletas são derivadas de série – as vendidas no mercado – e adaptadas para as corridas.
Ambas são muito parecidas e seu uso extremo nas pistas faz com que adaptações e ajustes sejam necessários.
Assim, luzes como os pisca-piscas e faróis são retirados da moto e componentes como os freios e escapamento são trocados, para aumentar a segurança e performance na pista.
As motos do MotoGP costumam ter uma vantagem sobre as do WSBK, principalmente em tempo de volta, que costuma ter uma média de 3 a 6 segundos por conta de seus motores mais leves e mais potentes.
Além disso, elas também contam com maior poder de frenagem e rapidez em curva, tremendo bem menos que as do Superbike. Isso está relacionado ao chassi, suspensões e freios das motocicletas.
Além disso, por ser uma categoria “superior”, os investimentos no MotoGP são maiores, então as peças costumam ser mais caras e também, mais pesadas, criando uma significante diferença no peso da lataria das motos.
Por fim, por mais que as motocicletas não sejam idênticas, os fãs e entusiastas do Superbike podem ter uma motocicleta semelhante às do campeonato; porém, isso pode estar fora do alcance dos bolsos de muitos.
Motocicletas como a Honda CBR 1000RR-R SP estão disponíveis nas concessionárias da marca no Brasil, porém seu preço é salgado, podendo partir dos R$ 150 mil – uma das mais baratas.
Compartilhe